Resenha: Menina de Vinte

Eu tinha uma impressão completamente diferente desse livro. Quando decidi que leria todos os livros da Sophie Kinsella, depois que fui introduzida a magia das comédias românticas escritas pela autora com Becky Bloom, o livro "Menina de Vinte" me assombrava um pouco.

Dançarinas de Charleston.
Não sei porque, mas coloquei na minha cabeça que tinha que ler esse livro com 20 anos. E quanto mais tempo passava e os aniversários vinham, eu comecei a me sentir velha para o livro, como se tivesse passado da época de ler. Eu sou meio paranoica com essa história de idade, apesar de eu não parecer nem de longe ter a idade que eu tenho, talvez venha daí o meu problema, enfim.

Quando comecei a ler, um tempo atrás, descobri que uma das personagens tinha 23 anos. Isso me ajudou a dar um respirada. Afinal, eu tenho 23. Eu estava no time perfeito! Então, o meu objetivo de leitura mudou: eu só precisava terminar de ler antes dos 24. Sou louca né? Não é atoa que o nome do meu blog é Psicose da Nina.

Por causa de toda essa minha paranoia, mais do que nunca, "Menina de Vinte" foi/é o livro perfeito para mim.

Sinopse

Lara Lington sempre teve uma imaginação fértil. Agora ela começa a se perguntar se está ficando maluca de vez. Meninas normais de vinte poucos anos não veem fantasmas, né? Pelo menos era o que ela pensava até o espírito da tia-avó Sadie, que foi uma jovem dançarina de Charleston com ideias avançadas sobre moda e amor, aparecer misteriosamente com um último pedido: Lara precisa localizar um colar que foi dela por mais de 75 anos. Só assim tia Sadie poderá descansar em paz. Além de encontrar a joia, Lara tem que lidar com probleminhas do dia a dia: a sócia foi curtir um romance em Goa, sua empresa está afundando e ela acabou de ser abandonada pelo homem “perfeito”. Nesta divertida história, Lara e Sadie são duas meninas de vinte bem diferentes que vão aprender a importância dos laços familiares e da amizade. (fonte Skoob)






Por fim, descobri que a questão não é a idade que você tem registrada na sua identidade. E que o significado de "menina de vinte" está para além da idade, representa também uma época, um espírito. Somado a tudo isso aprendi muita coisa com a Sadie e a Lara, além de parar de ficar com a paranóia de idade e apostar na idade interior, elas criaram um novo lema na minha vida: "Não se descontrole. Não se lamente. Cabeça erguida".


Quando penso na Sadie vem algo assim. Uma mulher
bonita, sensual e ao mesmo tempo divertida. 
Outro ponto que vou explorar um pouco, antes de finalizar esse post, é falar do Charleston. Essa é uma dança apresentada por Sandie no livro. De nome assim, eu nunca tinha ouvido falar. Porém, quando pesquisei na internet (nossa amada internet), descobri que essa dança não era tão estranha assim ao meu conhecimento.



Nesse livro, Sophie Kinsella junta duas geração com quase um século de diferença e transforma isso numa divertida lição de como seguir em frente de cabeça erguida. Leia!

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Recadinho

Pessoal, amanhã estreia a coluna da Carolinna Mello, designer de estampas. Ela virá dar o toque dela para esse blog cheio de gente maluquinha. Toda quinta-feira terá post novo dela para colorir o seu dia! Para mais informações, vá até o perfil da autora no final dessa página (no nosso painel). Beijos!

Um comentário:

  1. Pelos seus cálculos, Nina, eu já passei da idade e deveria ler esse livro mais de duas vezes. ;) Então vou te indicar um drama de época bem interessante: The Cat's Meow. https://www.youtube.com/watch?v=I1M_5F9VvIA Já assistiu? Tem Charleston, melindrosas, astros de cinema e um crime no iate de um milionário, pra complicar. Beijos!

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